"Duplamente alucinante. A criança no porão era realmente
assustadora. Nunca senti um tipo de medo assim em toda a minha vida." SAM
RAIMI
"Aterrorizante e muito divertido." TOBE HOOPER
"A experiência de John Russo me serviu de guia para finalizar o meu
primeiro filme." QUENTIN TARANTINO
"O filme me fez perceber que o terror podia produzir coisas
realmente fantásticas." WES CRAVEN
"Sempre nos referimos a A Noite dos Mortos-vivos como o Cálice
Sagrado dos filmes de zumbi. Ele foi uma espécie de farol para o episódio
piloto de The Walking Dead." GREG
NICOTERO
A Noite dos Mortos Vivos
As nuvens escondem a luz da lua trazendo uma escuridão opressora
misturada a uma névoa, que se infiltra lentamente nas casas através das soleiras
nas portas. No cemitério as lápides estão envoltas em um mar branco que se
movimenta ao sabor da suave brisa, balançando também as flores em homenagem aos
recém-chegados da semana. E então de um momento para outro o silencio noturno é
rasgado por um suave farfalhar de terra, como um cão cavando freneticamente em
busca de um osso enterrado, porém o animal dessa espécie mais próximo está a
quase quinhentos metros escondido no fundo de sua casinha com as orelhas
abaixadas soltando pequenos ganidos, como pressentindo que algo de ruim está na iminência
de ocorrer. Se nos aproximarmos um pouco mais podemos ouvir, ou melhor sentir o
barulho que vem de dentro da própria terra, algo se esforça para abrir caminho
entre a grama recém-plantada. Subitamente os ruídos se espalham por todo o
cemitério e crescem como uma filarmônica infernal. Um fedor putrefato invade o
ar.
E então uma pequena minhoca
escapa em frente à lápide que observamos, seus movimentos são frenéticos e
insanos buscando desesperadamente o ar. Logo surge outra, e mais uma e mais
outra. É então que percebemos que não se trata de minhocas, são dedos humanos!
Logo uma mão inteira surge, em forma de garra buscando... Uma súbita explosão
de terra e uma cabeça aparece, suas órbitas vazias com vermes se misturando a
carne olham para o nada. A boca formada apenas por uma linha seca de carne
emite um grunhido que em nada lembra a voz humana. Parece mais um animal
esfomeado. Logo o cemitério se transforma em uma cacofonia de gemidos e passos
arrastados. Estava iniciada a Noite dos Mortos vivos!
(Lembrete: o texto acima não faz parte do livro, na verdade é uma pequena introdução de fã escrita por mim e baseada nos pesadelos e visões que os filmes do Romero me presentearam na infância.)
O Cemitério de clássicos da DarkSide®
Em busca de títulos de horror
para o recente refinado gosto do leitor brasileiro a Editora DarkSide® revisita
o mesmo local de onde ano passado encontrou Psicose se debatendo freneticamente
em seu caixão tentando sair e adentrar a mentes dos incautos. No canto mais
sombrio e escuro, embaixo da frondosa árvore, um livro se erguia sujo de terra
e manchado de tinta, a seus pés restos de outros livros semi devorados se
revolviam nos últimos estertores da morte. Era A Noite dos Mortos Vivos de John
Russo que após quarenta e cinco anos de espera finalmente irá infectar os
leitores brasileiros.
Adaptação do clássico homônimo
de George Romero de 1968, que tirou a ideia principal de sua obra do livro Eu Sou
A Lenda de Richard Matheson, a edição brasileira trará além da história do
filme o texto integral da sua continuação A Volta dos Mortos-Vivos, nunca
filmada e que não possui conexão alguma com o trash cômico de 1985. A Noite dos
Mortos Vivos revolucionou na época a mitologia do zumbi, criando conceitos como
a fome insaciável por cérebros e carne humana além da crença de que a só podiam
ser mortos através de um tiro na cabeça, coisa bem diferente dos filmes
anteriores que encaravam o morto vivo como fruto da reanimação de um ritual de
vodu, como pode ser observado no filme White Zombie de 1932 com o ilustre Bela
Lugosi. Também marcou a mudança de cenário do horror gótico com seus castelos
sombrios e criaturas monstruosas como Frankenstein e Drácula para o familiar
centro americano tendo como pano de fundo pequenas cidades como as milhares que
povoam a América e trazendo monstros familiares e animalescos aos nossos
pesadelos. E em breve os mortos vivos invadirão as livrarias brasileiras. O
apocalipse está marcado para Março.
Limited Edition ou Classic Edition?
Eis que surge aquela cruel e deliciosa dúvida que acompanha os lançamentos
da DarkSide®: Qual edição comprar? A qualidade e cuidado na produção,
encadernamento e acabamento de seus livros tornou-se marca registrada da
editora. A edição de capa dura suave ao toque mas resistente as intermináveis
releituras dos mais aficionados são preciosidades a parte, a brochura possui
uma elegância com o belo material que formam capa e miolo mistura a qualidade
com o preço acessível aos bolsos dos compradores mais compulsivos. Se fosse
apenas isso as escolhas seriam fáceis, porém cada edição possui uma beleza e
atrativos únicos , é impossível não se apaixonar pelas dois formatos dos livros.
A edição limitada e A Note dos Mortos Vivos possui como capa a imagem do
rosto da "living dead girl" mais conhecida do cinema com o título e
logo da Editora em alto revelo em um trabalho parecido com o que pode se
encontrar em livros como The Evil Dead - A Morte do Demônio.
A parte de trás além dos comentários sobre a obra de quem entende do
assunto traz a clássica imagem dos zumbis na fazenda. Misturando preto e verde
o produto final é de uma perfeição encantadora.
A edição em brochura aposta na simplicidade como atrativo principal, a
capa toda preta é ilustrada com o nome do livro com letras gigantescas que
possuem um aspecto envelhecido e sangrento, charme inerente às publicações da
época do boom do horror dos anos oitenta.
A parte de trás contém imagens do filme, como o rosto de uma vitima
gritando e um zumbi se banqueteando a vontade, além dos comentários de praxe.
E então gostou tanto das edições como eu? Qual a sua preferida? Eu
sinceramente irei comprar as duas...
O livro já se encontra em pré-venda com previsão de lançamento para 5 de Março.
puta merda. se eu tivesse grana, compraria nos dois formatos OMG *-----------*
ResponderExcluirhttp://torporniilista.blogspot.com.br/
Meu, amei a capa de A noite dos mortos vivos! Realmente a DarkSide tem o real cuidado e muita qualidade nas obras que escolher publicar para os melhores leitores do mundo, os leitores que gostam de impacto, que gostam de terror!
ResponderExcluirGabryelFellipeealgo.blogspot.com
As capas estão fenomenais... Eu adoro capas escuras e essa não deixou nada a desejar. Estou angustiada de ter que esperar até março, mas ainda bem que fevereiro é mais curto *-*
ResponderExcluirE a cada lançamento a DarkSide se supera =)
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Jeremy [Retro]
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Estou na dúvida de qual edição comprar! São lindas as duas capas! A versão brochura tem orelhas? Qual o tipo de papel? A versão capa dura tem fotos como o livro Psicose versão limitada que eu também tive o prazer de adquirir ? A Darkside está de parabéns! Mal posso esperar pelos próximos clássicos a serem lançados pela editora!
ResponderExcluirAdorei o livro! Muito boa a explicação sobre as edições e a história, ansioso para o lançamento!
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